Landmarks Maçónicos: Fundamentos e Controvérsias

Landmarks Maçónicos: Fundamentos e Controvérsias

 

 

Introdução:

No misterioso universo da Maçonaria, os "Landmarks" são como os guardiões dos limites sagrados, definindo o que é e o que não é Maçonaria. Neste artigo, vamos mergulhar fundo no intrigante mundo dos Landmarks Maçónicos, desvendando suas origens e controvérsias.

 

O Que São os Landmarks Maçónicos?

A palavra "Landmarks" sugere marcas na terra, limites que separam o sagrado do profano. Na Maçonaria, esses limites são cruciais para definir a essência da Ordem. Curiosamente, a catalogação e classificação dos Landmarks só ganharam destaque no século XIX. Antes disso, o termo "regra" (rule) era mais comum, como adotado pela Grande Loja da Inglaterra em seus primórdios.

 

A Diversidade de Landmarks:

Uma das questões intrigantes é a diversidade de interpretações sobre o que constitui um Landmark Maçónico. Autores maçons já listaram de 3 até 54 Landmarks, o que levanta a pergunta: quem detém a lista correta? Muitos desses Landmarks abordam questões administrativas das Potências Maçónicas, tornando o debate ainda mais complexo.

 

A Perspetiva Brasileira:

No Brasil, a visão predominante tende a abraçar uma lista que, para alguns, questiona os princípios evolutivos da Maçonaria, universalmente aceitos. Além disso, a classificação de Mackey, datada de 1858, declara a imutabilidade de sua redação, uma posição que pode ser vista como dogmática. Será que Mackey foi ungido por uma autoridade superior?

 

A Abordagem da Grande Loja Unida da Inglaterra:

Surpreendentemente, a própria Grande Loja Unida da Inglaterra (UGLE) nunca elaborou ou citou uma lista específica de Landmarks. Ela reconhece como Landmarks os "Antigos Deveres" mencionados na Constituição de Anderson. Em vez disso, a UGLE lista oito critérios para o reconhecimento de uma Potência Maçónica, critérios que o Grande Oriente do Brasil aceita, tendo um Tratado de Amizade e Reconhecimento com ela.

 

O Enfoque do Rito Moderno:

O Rito Moderno, em consonância com seus princípios, prefere a compilação de Findel como referência. Essa compilação inclui princípios como a universalidade religiosa, igualdade, fraternidade, tolerância e sigilo ritualístico, entre outros. É uma lista que parece se alinhar harmoniosamente com o que verdadeiramente definimos como Maçonaria.

 

Conclusão:

Os Landmarks Maçónicos são um intrigante enigma que tem suscitado debates e reflexões ao longo dos anos. No entanto, independentemente das listas e classificações, a Maçonaria continua a ser uma Fraternidade que preza pela busca da verdade, tolerância e igualdade. É essa essência que verdadeiramente define o que é Maçonaria, e é isso que devemos preservar em nosso caminho maçónico.

 

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