Introdução à História da Maçonaria

Introdução à História da Maçonaria

Desde a sua primeira existência a Sociedade de Maçons Livres atraiu a atenção do mundo; tem sido muito sugestivo, e sido considerado digno da atenção de muitos dos nossos melhores e mais capazes homens, e garantiu para si a simpatia de mentes bem cultivadas de todas as classes e condições. Sem a protecção seja da Igreja ou do Estado, mal tolerada em muitos países, às vezes até mesmo cruelmente perseguida e oprimida, ela, não obstante, no decorrer de 160 anos, a partir de um número considerável de seguidores verdadeiros e sinceros, aumentou para uma Associação que se estende por todo o mundo civilizado, incluindo na sua Fraternidade vários milhares de homens dos mais variados matizes de opinião e de religião, que nesta comunidade, isentos da agitação inquieta da vida activa, uniram-se para exercer uma influência salutar uns sobre os outros, elevando a mente e a alma para visões mais puras, mais claras, e mais sublimes da humanidade em geral, da sua própria existência individual.

Embora muito tenha sido feito para colocá-la em descrédito, e lançar suspeitas indignas à sua eficiência e à sua tendência, ela ainda assim não só existe, mas no decorrer dos anos ampliou a sua esfera e desenvolveu os seus recursos, e tem em grau nada pequeno contribuído para elevar o tom da vida social, e auxiliou na melhoria moral e da cultura geral do povo. Baseando-se na verdade eterna e nas exigências imutáveis da nossa natureza, ela, apesar dos seus múltiplos erros, tem cumprido fielmente a sua missão pacífica e exaltada, inclinando os seus membros para o amor e a caridade; a coragem moral e a fortaleza; a verdade e a descarga de consciência de deveres conhecidos; tem consolado os aflitos, trazido de volta os que erram o caminho da virtude, secado as lágrimas de viúvas e órfãos, e é a mãe de muitas Instituições para fins beneficentes.

As vastas proporções que esta Sociedade assumiu, o mistério que envolve a sua origem e desenvolvimento inicial, as diferentes formas que adoptou em diferentes países, não só no que diz respeito à sua constituição, mas também aos costumes incorporados a ela, a destruição de muitos manuscritos, juntamente com outras circunstâncias, tornaram uma investigação e uma delimitação confiável da sua história extremamente complexas. Somente nos tempos modernos, o zelo de alguns poucos investigadores devotados lançou luz sobre o caos de opiniões contraditórias, suscitou factos, e fez com que épocas inteiras saíssem da obscuridade que as envolve. É com base na autoridade de algumas obras valiosas emitidas no curso do presente século XIX, que tem sido possível produzir uma história confiável da Maçonaria. Antes de prosseguir, no entanto, para uma descrição mais detalhada do assunto, primeiro é necessário dizer algumas palavras sobre a natureza da Maçonaria e da organização da Sociedade.

 

Maçonaria

Maçonaria, que é mais justamente descrita por seus seguidores como uma arte, como a Arte Real, é para os irmãos maçons o que a religião é para a igreja, o que a substância é para a forma. A primeira é eterna e imutável – a última depende das variações à qual o tempo, lugar e as pessoas são expostos.

Até o início do presente século XIX, dificilmente quaisquer alemães expressaram ideias muito claras sobre a natureza desta Sociedade, e entre os primeiros que merecem ser especialmente mencionados estão Lessing no seu “Ernst e Falk”, Herder em “Adrastea”, J. G. Fichte em “Eleusinians do Século XIX”, Krause e Fessler, e em data ainda mais recente, O. E. Funkhänel, O. Marbach, e Rud. Seydel são visíveis: o último, especialmente na sua obra “Discursos sobre a Maçonaria para não maçons reflexivos”, que foi recebida com aprovação bem merecida, mostrou como a actual natureza, forma e eficiência da Fraternidade logicamente surgem da ideia essencial da Maçonaria em si. Como a Maçonaria não é um dogma, mas uma arte, trabalhando apenas as faculdades intelectuais do homem, ela não pode ser ensinada totalmente em palavras; ela precisa ser aprendida e testada através da participação activa na Maçonaria em si, através do convívio com os seus membros. Originária da Fraternidade de Maçons Operativos, o ofício (Craft) pediu emprestado os seus Emblemas e Símbolos às Corporações Construtoras, para transmitir aos seus membros as verdades morais e as regras da Arte Real. A Maçonaria especulativa abraça todas as coisas para fazer crescer no homem à sabedoria, força, e a beleza. O objecto da Maçonaria não é só informar as mentes dos seus membros, instruindo-os no campo das ciências e das artes úteis, mas melhorar os seus corações através da aplicação dos preceitos da moral, e para unir para bons propósitos os homens de todas as nações, de todas as religiões, e de todas as condições de vida.

 

A fraternidade maçónica

A concretização desta ideia, o professor e propagador da Maçonaria, é a fraternidade maçónica. “A exemplificação mais pura e mais perfeita do impulso religioso de bondade, de piedade, de santidade”, observa o Irmão Rudolph Seydel, “não pode ser concentrada num único indivíduo, mas somente numa Sociedade de indivíduos, organizados nesta base firme, com que todos os seus membros concordam ou seja, que eles não buscam os seus próprios interesses egoístas, mas o bem geral e espiritual de todos, de acordo com o que é atribuído a cada indivíduo para ver, apreender, e demonstrar que ele se esforça para amortecer através da vida todos os impulsos egoístas, tudo que tende à desunião, tanto em si mesmo quanto ao seu redor, de modo que a vantagem universal e intelectual de todos possa prevalecer, e se tornar a fonte de onde cada um deriva a felicidade.

“Então, não são excluídos desta Fraternidade aqueles cujo credo é diferente, mas apenas aqueles cuja natureza e desejos se opõem a isso. “Esta união de todas as uniões, esta associação de homens, unidos nas suas lutas para alcançar tudo o que é nobre, desejar apenas o que é verdadeiro e belo, que amam e praticam a virtude pela virtude – isto é Maçonaria. É a mais abrangente de todas as confederações humanas; o círculo exterior envolvendo e concentrando todos os menores dentro do seu recinto, e, portanto, a forma mais pura e sublime de associação humana, não havendo realmente nenhuma outra união moral e religiosa que, como esta, se baseia na pureza e a genuinidade do instinto divino dentro de nós, que é a base do carácter de todos os homens bons. Portanto, a Maçonaria a mais perfeita representação da luta interior para a reunião das centelhas dispersas de luz divina, para a reconciliação entre Deus e as suas criaturas, entre o homem e o seu semelhante, e nela, também, encontra-se o seu título histórico e intelectual a ser chamado à existência. Aqui nós encontramos as contradições entre a Humanidade e a história da raça humana reconciliadas; os virtuosos fora da multidão estão aqui reunidos como num templo, o bando de crentes fiéis, bem como o indivíduo isolado. No entanto, de modo algum se permite que estas contradições permaneçam em silêncio nas proximidades, mas cada membro constitui uma aliança unida para a instrução mútua e intercâmbio de pensamento, para o polimento de tudo o que é duro e desarmónico, que em amor e comunhão eles possam se aproximar mais de perto do seu ideal, até que finalmente todas as incongruências sejam reconciliadas e acordadas em doce harmonia.”

O Trabalho de Vida, progresso e actividade são mais adequadas para nós, os mortais que a afirmação de que o trabalho está completo, que não exista nada mais que possamos fazer. A nossa Fraternidade ainda não alcançou a perfeição, mas ainda está se desenvolvendo e ampliando. A excelência ideal que ela aspira é aquela condição em que a vontade de Deus é a vontade de toda a humanidade. Com a perfeição moral é o objectivo da raça humana, é também este o seu objectivo. O Maçom por sua vez, com a mão que nunca se cansa e um olho que está sempre vigilante, em estreita comunhão com os seus irmãos, deve esforçar-se para atingir este projecto. Acima de tudo, ele precisa começar consigo mesmo se deseja realizar o avanço moral e intelectual da espécie humana; ele deve se esforçar para chegar ao autoconhecimento e incessantemente aspirar a se aperfeiçoar, de modo que o princípio satisfatório, abençoado e inspirador de amor dentro de si possa ser gradualmente desafogado dos grilhões do egoísmo, sensualidade e passividade que o escravizam. Então, o seu objectivo será difundir a verdade, a beleza e a bondade ao seu redor na sua vida diária, e promover o bem-estar da humanidade, em obediência à lei de Deus, e sem fim egoísta em vista.

A Loja

O lugar em que os maçons se reúnem para trabalhar em comum é chamado Loja, e a assembleia dos seus membros em si, em que os preceitos da Maçonaria são propostos e mutuamente praticados, leva o mesmo nome. Homens que têm um único propósito encontram-se numa Loja, desejando alcançar o maior e melhor que esta terra tem a oferecer. Tudo o que foi adquirido nas suas lutas mentais com muito trabalho e esforço pode ser muito adequadamente depositados e apresentados aqui na Loja para o beneficio e prazer dos outros, em benefício mútuo tanto de si mesmos quando dos seus irmãos, seja por torná-los conscientes do seu próprio progresso ou colocando diante deles o exemplo incentivador dos outros, de modo que as palavras de Schleiermacher possam ser bem aplicadas à Loja: “Apresentar uma vida passada de acordo com os ditames da razão e da bondade é considerado por cada membro como um estudo, uma arte, e, portanto, envolve o esforço de cada um em aperfeiçoar-se em alguma coisa em particular. Uma nobre emulação prevalece na Fraternidade, e o desejo de oferecer algo que possa, em certa medida, ser digno de tal assembleia, incita cada um fiel e assiduamente a adequar-se ao que parece ser destinado a ele na sua esfera particular. Quanto mais prontos os membros estiverem para comunicar os seus pensamentos uns aos outros, mais perfeito será o seu companheirismo. Nenhum membro tem o conhecimento de si mesmo sozinho, ele é ao mesmo tempo, um participante no conhecimento de outros”.

Assim, a Loja é uma instituição activa, não apenas para reunir amigos fiéis numa Sociedade modelada de acordo com a perfeição do bom companheirismo, mas também com a finalidade de educar os seus membros para o mundo, para a humanidade. Neste sentido, as Lojas podem ser chamadas de verdadeiras oficinas, nas quais os membros trabalham a fim de que o tipo de natureza humana na sua pureza original, que nas múltiplas alterações e mutilações a que a humanidade está sujeita pode ter sido perdida, possa ser restaurada e revivida, primeiro no círculo estreito da Fraternidade, e depois aperfeiçoada quando activamente trabalhando em conjunto, para ser ainda mais amplamente divulgada e tornada possível para toda a humanidade. A esta explicação da Maçonaria, adicionaremos algumas poucas observações, tocando a sua relação com a Igreja e Estado e a sua forma externa.

A posição da Maçonaria em relação ao Estado

A posição que a Maçonaria assume em relação ao Estado é perfeitamente amigável, pois uma das suas leis fundamentais proíbe todas as discussões políticas. Ela educa os seus membros para se tornarem bons cidadãos, impondo-lhes promover o bem-estar geral, e promovendo neles a conformidade com a lei, e o amor à boa ordem. Seja qual for a diferença de opinião que podemos expressar sobre outros pontos (pois a liberdade de consciência é aceita por nós a cada um), mas aqui estamos todos de acordo, ou seja, patrocinam as artes e as ciências, e exigimos a prática das virtudes sociais, fiel e conscienciosamente evitando ofender a qualquer governo que seja sob o qual nos possamos reunir pacificamente na devida forma. Por isso, é do interesse de cada Estado favorecer a Maçonaria – conforme Lessing observa correctamente: “Onde quer que a Maçonaria tenha aparecido, ela sempre foi o sinal de um governo saudável, vigoroso, como é até agora o sinal de um fraco e tímido governo onde ela não é sancionada.” Esta opinião foi confirmada em períodos diferentes por autoridades competentes.

A posição da Maçonaria em relação à Igreja

A Maçonaria assume uma posição semelhante em relação à Igreja, como o faz em relação ao Estado. Todos os princípios doutrinários que ela faz são regras para os deixar intocados, mantendo afastados todos os envolvimentos religiosos que as numerosas seitas inventaram, valorizando e honrando todas as formas de fé, insistindo acima de todas as coisas que os seus membros devem mostrar tolerância e caridade nas suas vidas diárias. Maçonaria genuína precisa lidar com o homem como homem, e tornar os seus seguidores homens bons; ela necessariamente os treina para serem bons membros das comunidades religiosas a que pertencem. A atitude hostil assumida pela Igreja Católica Romana e outras Igrejas em relação à Maçonaria (sempre que ela não tenha sido abandonada) não é, nem nunca será uma prova da tendência maliciosa desta Instituição, mas apenas de informações falsas e invenções infundadas, e, acima de tudo, a ignorância da sua verdadeira natureza e influência.

Também não há qualquer fundamento para a acusação muitas vezes repetida de que a Maçonaria favorece a indiferença religiosa. Ela se baseia principalmente em conectar a humanidade com aquele elo comum que é a base de todas as religiões, pois a única coisa que leva em consideração é o valor moral dentro dos seus seguidores, deixando a cada um a sua própria opinião individual.

Assim, a Maçonaria é um terreno neutro para todas as opiniões políticas e credos religiosos e dentro da sua Fraternidade todas as controvérsias políticas e religiosas, que tanto amargam a vida e dividem a humanidade , são felizmente evitadas.

A Organização da Ordem

A Loja é formada pela assembleia de um número suficiente de membros (o número é determinado por lei), que, ao provar satisfatoriamente que possuem a capacidade intelectual necessária e dispõem de meios suficientes, solicitam o ingresso a alguma Grande Loja devidamente constituída, pedindo que ela a constitua numa Loja regular, e lhe conceda uma carta constitutiva adequada. A Grande Loja, como o supremo poder administrativo, ou o Grão-Mestre lhes concede isso, se não houver obstáculos no caminho, e consagra a nova Loja, que, doravante, terá que se conformar com os Estatutos e Cerimónias entregue a ela, e é, então, imediatamente recebida por todas as Lojas em todo o mundo como uma Loja regularmente constituída, e goza de todos os privilégios dessa condição. As Lojas que são constituídos de maneira defeituosa são chamadas Lojas irregulares ou sem carta constitutiva, e os seus membros não são admitidos como visitantes em Lojas regularmente constituídas.

As Lojas chamadas Lojas de S. João são assim chamadas porque elas reverenciam São João Baptista como seu patrono, e são divididas em três graus, a saber, Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçom. Durante guerras as Lojas trabalhando no campo são chamadas Lojas Militares. Cada Loja tem um nome simbólico, ao qual é adicionado o nome do lugar onde ele realiza as suas sessões, por exemplo “Eleusis de taciturnidade” em Bayreuth. No comando de cada Loja está um conselho de oficiais eleitos por maioria de votos. Os assuntos da Loja estão sob a direcção do Venerável Mestre (Mestre da Loja) e sob ele o seu adjunto e dois Vigilantes. Além dos três graus originais, em conformidade com o espírito da Maçonaria, existem em alguns ramos da Fraternidade os graus chamados superiores, que são conferidos em Lojas e Capítulos do Rito escocês, Acampamentos e Consistórios, mas que são estranhos ao verdadeiro espírito da maçonaria, e uma inovação que penetrou num momento de degeneração maçónica.

Todos os negócios, as iniciações e as promoções ocorrem na Loja. Todo maçom iniciado regularmente tem entrada livre em qualquer Loja no mundo, e encontra nelas uma acolhida fraterna.

Todas as Lojas sob a direcção de uma Grande Loja, formam uma liga, também chamado de rito ou sistema, e a maioria das Grandes Lojas são colocadas em comunicação umas com as outras por meio de representantes (que actuam como embaixadores), trocando os registros ou actas das suas transacções. À frente da Grande Loja está o Grande Mestre, assistido por um Conselho de Grandes Oficiais, que é o caso de toda Loja de S. João. A Grande Loja é composta tanto por representantes ou procuradores de Lojas subordinadas, e de oficiais escolhidos por elas, e tem um local fixo para as suas assembleias, geralmente na capital do país, ou se reúne em diferentes lugares em rotação. As Lojas que estão unidas a uma Grande Loja tem uma constituição em comum, que sendo em quase todos os lugares imbuídas do espírito de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, têm uma base absolutamente democrática. Em algumas Grandes Lojas, é verdade, uma forma mais hierárquica de governo é adoptada, pouco adequada à dignidade de homens livres. Na Maçonaria, a ideia fundamental é a de um sacerdócio geral, capaz de acção voluntária e de autogoverno – portanto, a Grande Loja não deve ser um tribunal de jurisdição, e menos ainda um corpo dogmático, mas um órgão puramente administrativo e representativo, toda a soberania governamental e legislativa sendo investidos nas Lojas subordinadas. A unidade da Fraternidade Maçónica é inteiramente uma unidade intelectual, dependendo da harmonia do pensamento; não há tal coisa como um poder supremo sozinho em que toda a autoridade da Fraternidade é investida. Certas leis fundamentais têm uma influência autoritária sobre toda a Fraternidade, mas além destas cada Grande Loja e cada loja subordinada tem estatutos próprios ao qual cada irmão, enquanto ele continuar a ser um membro, deve se conformar e praticar os deveres que ele prometeu solenemente cumprir. Os deveres de um maçom, longe de se opor ao seu dever para com Deus, a consigo mesmo e com os outros, deve somente investir essas obrigações com um carácter mais sagrado. Os membros culpados de violações repetidas das leis da Fraternidade, ou de conduta inadequada para a dignidade da Instituição, devem, no caso das admoestações e correcções de seus irmãos se provarem ineficazes, ser expulsos da Loja e, consequentemente, da Fraternidade.

A Maçonaria vive e instrui através de Emblemas e Símbolos, em que a ideia principal é que os maçons são, na realidade, uma empresa de maçons reais, seu objectivo sendo a edificação de um templo espiritual. Todo maçom e toda a Loja deve se esforçar para atingir Luz, Verdade e Virtude, que é a razão pela qual a Loja é considerada como o centro e a fonte da Luz; e como o Venerável Mestre toma o seu assento no Leste, ele é chamado de “Oriente “. A maioria dos símbolos foi tomada das ferramentas de Maçons Operativos, e passaram a assumir um significado mais profundo e espiritual. Além das Lojas de trabalho geral, que são as Lojas de iniciação e de instrução, por vezes Lojas extraordinárias se reúnem, por exemplo, Lojas Festivais e Lojas Funerais, estas últimas em memória dos Irmãos falecidos.

Tendo explicado nas páginas anteriores a natureza da Maçonaria, e dado uma ideia geral do carácter da instituição, de cuja história estamos prestes a nos ocupar nas páginas seguintes, vamos primeiro fazer uma pesquisa sobre o progresso da ciência histórica maçónica.

 

 

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