
As 12 Leis Maçónicas da Vida: Princípios e Valores Fundamentais
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1 - A grande Lei - Lei da Atração ou Lei do Karma
Na Maçonaria, acredita-se que todas as ações têm consequências, e estas consequências estão intrinsecamente ligadas às nossas escolhas e comportamentos. A ideia de que "tudo o que colocamos no universo voltará para nós" sugere que as nossas ações e intenções têm o poder de influenciar o nosso destino e as circunstâncias que enfrentamos na vida.
Para os Maçons, esta lei incentiva a autodisciplina, a bondade e a moralidade. Acreditam que, ao praticar o bem e agir de forma justa, estão a criar um ambiente positivo ao seu redor, que, por sua vez, atrairá energias e oportunidades positivas. Da mesma forma, ações negativas e intenções maliciosas podem atrair consequências indesejáveis.
Assim, na perspetiva maçónica, a Lei da Atração ou Lei do Karma recorda-nos que somos responsáveis pelas nossas próprias vidas e que as nossas escolhas morais e éticas têm um impacto direto no nosso destino. Encoraja-nos a cultivar virtudes, a trabalhar para o bem comum e a praticar a fraternidade, porque acreditamos que essas ações retornarão a nós de maneira positiva, contribuindo para o nosso crescimento espiritual e bem-estar.
2- A Lei da Criação
A "Lei da Criação" é um conceito maçónico que se relaciona com o princípio fundamental de que cada indivíduo tem o poder de criar a sua própria realidade e destino através das suas ações, pensamentos e intenções. Na Maçonaria, acredita-se que somos co-criadores da nossa própria existência, em parceria com o Grande Arquiteto do Universo.
Esta lei ensina que a nossa vida e as circunstâncias que enfrentamos são o resultado direto das nossas escolhas e do nosso esforço em direção ao aperfeiçoamento moral e espiritual. Os Maçons acreditam que a nossa jornada maçónica é uma busca pela sabedoria, virtude e elevação espiritual, e através desse processo, contribuímos para a criação de um mundo melhor.
A "Lei da Criação" também destaca a importância da responsabilidade pessoal. Na Maçonaria, os Maçons são incentivados a assumir o controlo das suas vidas, a trabalhar no aprimoramento de si mesmos e a influenciar positivamente o mundo que os rodeia através da prática da fraternidade, da caridade e da justiça.
Em resumo, na perspetiva maçónica, a "Lei da Criação" recorda-nos que somos co-autores da nossa própria história e que, ao vivermos de acordo com princípios morais elevados e contribuirmos para o bem comum, estamos a participar ativamente na criação de um mundo mais harmonioso e justo.
3 - A Lei da Humildade
A "Lei da Humildade" é um princípio maçónico fundamental que se relaciona com a importância da modéstia, da humildade e do respeito pelos outros na jornada espiritual do Maçom.
Na Maçonaria, acredita-se que a humildade é uma virtude essencial para o crescimento moral e espiritual. Esta lei ensina que a busca pelo conhecimento, pelo aperfeiçoamento pessoal e pelo entendimento do mundo deve ser acompanhada por um profundo senso de humildade. Os Maçons são incentivados a reconhecerem as suas limitações, a não se considerarem superiores aos outros e a tratar todas as pessoas com respeito e dignidade.
A "Lei da Humildade" também enfatiza a importância de se despojar do ego e das vaidades pessoais. Na Maçonaria, os Maçons aprendem a trabalhar em conjunto, valorizando a colaboração e a fraternidade. A humildade é vista como a base para a harmonia e a unidade dentro da loja maçónica e na vida em geral.
Além disso, a "Lei da Humildade" lembra aos Maçons que a busca pelo conhecimento maçónico e espiritual deve ser feita com humildade, reconhecendo que a verdadeira sabedoria é uma jornada contínua e que ninguém possui todas as respostas.
Em resumo, na perspetiva maçónica, a "Lei da Humildade" destaca a importância de ser humilde, respeitar os outros e reconhecer as próprias limitações como parte essencial do caminho para o aperfeiçoamento moral e espiritual.
4 - A Lei do Crescimento
A "Lei do Crescimento" é um princípio maçónico que se relaciona com a ideia de que o desenvolvimento pessoal e espiritual é uma parte fundamental da jornada maçónica e da vida em geral.
Na Maçonaria, acredita-se que cada indivíduo tem o potencial para crescer, evoluir e aprimorar-se. Esta lei ensina que a busca pela sabedoria, virtude e aperfeiçoamento moral é uma responsabilidade pessoal de cada Maçom. Ao longo da sua jornada maçónica, um Maçom procura crescer como pessoa, adquirir conhecimento, aprimorar o caráter e contribuir para o bem-estar da humanidade.
A "Lei do Crescimento" também enfatiza a importância de se manter aberto ao aprendizado contínuo e à autodescoberta. Na Maçonaria, os Maçons são incentivados a explorar os ensinamentos maçónicos, a refletir sobre as lições que encontram e a aplicar essas lições na vida diária, a fim de promover o seu próprio crescimento espiritual e moral.
Além disso, esta lei lembra aos Maçons que o crescimento não deve ser egoísta, mas sim orientado para o bem comum. Eles são encorajados a usar o seu crescimento pessoal para servir a humanidade, promovendo a justiça, a caridade e a fraternidade.
Em resumo, na perspetiva maçónica, a "Lei do Crescimento" destaca a importância do desenvolvimento pessoal e espiritual como parte integrante da jornada maçónica. Ela ensina que cada Maçom tem a responsabilidade de crescer como indivíduo e de contribuir para o crescimento e o bem-estar da sociedade como um todo.
5 - A Lei da Responsabilidade
A "Lei da Responsabilidade" é um princípio maçónico que enfatiza a importância da responsabilidade pessoal nas ações e escolhas de cada Maçom ao longo da sua jornada maçónica e na vida em geral.
Na Maçonaria, acredita-se que cada indivíduo tem a responsabilidade de agir de forma ética e moralmente correta. Esta lei ensina que somos responsáveis pelas nossas ações, pensamentos e intenções, e que essas escolhas têm consequências diretas não apenas para nós mesmos, mas também para a comunidade maçónica e a sociedade em geral.
A "Lei da Responsabilidade" destaca que os Maçons são chamados a agir com integridade, honestidade e justiça em todos os aspetos das suas vidas. Eles são incentivados a cumprir os seus compromissos e obrigações, a respeitar os princípios maçónicos e a trabalhar para o bem-estar da humanidade.
Além disso, esta lei lembra aos Maçons que a busca pelo conhecimento e pelo aperfeiçoamento pessoal está intrinsecamente ligada à responsabilidade de usar esse conhecimento de forma construtiva e para o benefício de todos. A responsabilidade pessoal é vista como uma parte essencial da missão maçónica de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e compassiva.
Em resumo, na perspetiva maçónica, a "Lei da Responsabilidade" enfatiza a importância de cada Maçom assumir a responsabilidade pelas suas ações e escolhas, agindo de forma ética e moralmente correta para o bem-estar da comunidade maçónica e da humanidade como um todo.
6 - A Lei da Conexão
A "Lei da Conexão" é um princípio maçónico que enfatiza a ideia de que todos os seres humanos estão interligados e que as ações de cada indivíduo têm um impacto nas vidas dos outros e no universo como um todo.
Na Maçonaria, acredita-se que a nossa existência está intrinsecamente ligada à comunidade maçónica e à sociedade em geral. Esta lei ensina que as nossas escolhas, ações e pensamentos têm o poder de influenciar não apenas o nosso próprio destino, mas também o destino de outras pessoas e do mundo à nossa volta.
A "Lei da Conexão" incentiva os Maçons a reconhecerem a importância das suas relações com os outros e a agirem de forma compassiva, justa e fraterna. Ela destaca a responsabilidade de cuidar do bem-estar da comunidade maçónica e da humanidade como um todo.
Além disso, esta lei lembra aos Maçons que a busca pela sabedoria e pelo aperfeiçoamento moral deve ser feita com a consciência de que o conhecimento adquirido e as virtudes cultivadas devem ser compartilhados para o benefício de todos.
Em resumo, na perspetiva maçónica, a "Lei da Conexão" recorda-nos que estamos todos interligados e que as nossas ações têm um impacto significativo nas vidas dos outros e no mundo em que vivemos. Ela enfatiza a importância da fraternidade, da compaixão e da responsabilidade em nossa jornada maçónica e na construção de uma sociedade mais justa e harmoniosa.
7 - A Lei do Foco
A "Lei do Foco" é um princípio maçónico que ressalta a importância de concentrar a atenção e a energia em objetivos e princípios maçónicos com clareza e determinação.
Na Maçonaria, acredita-se que a busca pelo aperfeiçoamento moral, ético e espiritual requer um foco constante e deliberado. Esta lei ensina que é fundamental manter a concentração nas metas maçónicas, nos valores e nos ensinamentos, para que possamos progredir na nossa jornada maçónica.
A "Lei do Foco" incentiva os Maçons a evitar distrações e a manter um compromisso firme com os princípios maçónicos, como a fraternidade, a caridade, a verdade e a justiça. Ela destaca que a dispersão de energias em direções contrárias pode impedir o crescimento espiritual e moral.
Além disso, esta lei lembra aos Maçons que o foco não é apenas sobre o desenvolvimento individual, mas também sobre o trabalho coletivo em prol do bem comum. Os Maçons são encorajados a concentrar esforços e recursos na construção de uma sociedade melhor e na promoção dos ideais maçónicos.
Em resumo, na perspetiva maçónica, a "Lei do Foco" destaca a importância de manter a atenção e o compromisso com os princípios maçónicos, concentrando-se na busca do aperfeiçoamento pessoal e coletivo. Ela ensina que o direcionamento consciente das energias e dos recursos é essencial para alcançar os objetivos maçónicos e contribuir para um mundo mais justo e compassivo.
8 - A Lei de Doações e Hospitalidade
A "Lei de Doações e Hospitalidade" é um princípio maçónico que enfatiza a importância da generosidade, da caridade e do acolhimento fraterno na vida de um Maçom.
Na Maçonaria, acredita-se que os Maçons têm a responsabilidade de serem doadores altruístas e hospitaleiros, tanto dentro da comunidade maçónica quanto na sociedade em geral. Esta lei ensina que a prática da caridade e da hospitalidade é uma expressão fundamental dos princípios maçónicos de fraternidade e compaixão.
A "Lei de Doações e Hospitalidade" incentiva os Maçons a estenderem a mão aos necessitados, a ajudarem os menos afortunados e a serem hospitaleiros com todos aqueles que buscam conhecimento e virtude. Ela destaca a importância de compartilhar recursos, tempo e cuidado com os outros, promovendo o bem-estar da comunidade maçónica e da humanidade como um todo.
Além disso, esta lei lembra aos Maçons que a generosidade e a hospitalidade não são apenas atos individuais, mas também valores que devem ser cultivados coletivamente pela loja maçónica. Os Maçons são incentivados a colaborar na realização de obras beneficentes e a promover a união e a fraternidade entre os irmãos.
Em resumo, na perspetiva maçónica, a "Lei de Doações e Hospitalidade" destaca a importância de praticar a caridade e a hospitalidade como expressões dos princípios maçónicos de fraternidade e compaixão. Ela ensina que a generosidade e a hospitalidade são virtudes fundamentais que contribuem para a construção de uma sociedade mais justa, solidária e compassiva.
9 - A Lei do Aqui e Como
Na perspetiva maçónica, esta lei pode ser interpretada da seguinte forma: A Maçonaria ensina que a jornada maçónica é uma busca constante pelo conhecimento, aperfeiçoamento moral e crescimento espiritual. No entanto, isso só pode ser alcançado vivendo-se no presente, aplicando os princípios maçónicos no "aqui e agora" das nossas vidas.
Olhar constantemente para trás, lamentando erros passados ou preocupando-se com o que poderia ter sido, pode impedir o progresso maçónico e pessoal. Portanto, a "Lei do Aqui e Como" recorda-nos que devemos estar plenamente presentes no momento presente, comprometendo-nos com as ações virtuosas e a busca pelo aperfeiçoamento, sem nos deixarmos distrair pelo passado.
Esta lei também enfatiza que a transformação interior ocorre quando aplicamos os princípios maçónicos no "como" agimos, ou seja, como vivemos as nossas vidas diárias. Ao vivermos com integridade, compaixão e fraternidade no presente, estamos a construir um futuro mais harmonioso para nós mesmos e para a comunidade maçónica.
Em resumo, na perspetiva maçónica, a "Lei do Aqui e Como" incentiva-nos a viver plenamente no presente, aplicando os princípios maçónicos nas nossas ações diárias, sem nos prendermos ao passado. Isso contribui para o nosso crescimento espiritual e moral e para a construção de um mundo melhor.
10 - A Lei da Mudança
Na perspetiva maçónica, esta lei pode ser interpretada da seguinte forma: A Maçonaria valoriza a busca constante por conhecimento, crescimento pessoal e aperfeiçoamento moral. A "Lei da Mudança" recorda-nos que é fundamental refletir sobre as experiências passadas, reconhecer os erros cometidos e estar disposto a fazer ajustes em nossas vidas para evitar cometer os mesmos erros no futuro.
Além disso, esta lei destaca a importância da autoavaliação e do autodesenvolvimento. Os Maçons são incentivados a aprender com as lições da história, tanto a história maçónica quanto a história em geral, para que possam aplicar essas lições no presente e no futuro. Isso ajuda a evitar repetir os mesmos erros e a criar um caminho mais iluminado e virtuoso.
A "Lei da Mudança" também enfatiza que a transformação pessoal e moral é um processo contínuo. À medida que aprendemos e crescemos, estamos constantemente a mudar o nosso caminho para nos tornarmos pessoas melhores e contribuir para uma sociedade mais justa e compassiva.
Em resumo, na perspetiva maçónica, a "Lei da Mudança" recorda-nos que a história se repete até que aprendamos com ela e façamos as mudanças necessárias nas nossas vidas. Isso implica refletir sobre as lições do passado, adaptar-nos e trabalhar constantemente para melhorar, tanto individualmente como em comunidade.
11 - A Lei da Paciência e Recompensa
Na perspetiva maçónica, esta lei pode ser interpretada da seguinte forma: A Maçonaria valoriza a busca constante pelo aperfeiçoamento moral, pelo conhecimento e pelo crescimento pessoal. A "Lei da Paciência e Recompensa" recorda-nos que as transformações mais profundas e duradouras em nós mesmos e na sociedade não acontecem instantaneamente, mas requerem tempo e esforço contínuo.
Os Maçons são incentivados a serem pacientes em sua jornada maçónica e a não esperarem recompensas imediatas. Em vez disso, são encorajados a perseverar nas suas práticas maçónicas, a aprofundar a sua compreensão dos princípios maçónicos e a aplicá-los consistentemente em suas vidas.
A "Lei da Paciência e Recompensa" também destaca a ideia de que as recompensas mais valiosas muitas vezes vêm na forma de crescimento pessoal, sabedoria e virtude. Essas recompensas não podem ser medidas apenas em termos materiais, mas têm um valor profundo e duradouro.
Além disso, esta lei ensina que a paciência e a perseverança também são virtudes maçónicas em si. Ao cultivar essas qualidades, os Maçons não apenas buscam recompensas pessoais, mas também contribuem para o progresso da sociedade e promovem os princípios maçónicos de fraternidade e compaixão.
Em resumo, na perspetiva maçónica, a "Lei da Paciência e Recompensa" recorda-nos que as recompensas mais valiosas na vida e na jornada maçónica requerem persistência e paciência. Isso envolve um compromisso contínuo com a busca do conhecimento, da virtude e do aperfeiçoamento moral, contribuindo assim para um mundo melhor.
12 - A Lei do Significado e da Inspiração
, sobre o seguinte
A "Lei do Significado e da Inspiração" sugere que, na vida, as recompensas e realizações significativas estão diretamente relacionadas com a dedicação, energia e esforço que investimos nelas.
Na perspetiva maçónica, esta lei pode ser interpretada da seguinte forma: A Maçonaria valoriza a busca pelo significado e pela inspiração na jornada maçónica e na vida em geral. A "Lei do Significado e da Inspiração" recorda-nos que as conquistas mais gratificantes e profundas são frequentemente o resultado do compromisso sincero e da dedicação contínua aos princípios maçónicos.
Os Maçons são encorajados a encontrar significado nas suas ações e ações inspiradoras em sua jornada. Ao fazê-lo, não apenas enriquecem as suas próprias vidas, mas também contribuem para o bem-estar da comunidade maçónica e da sociedade em geral.
Esta lei também destaca a ideia de que as recompensas não são meramente materiais, mas incluem crescimento pessoal, conhecimento, virtude e um sentido mais profundo de propósito. Ao investir energia e esforço nas suas aspirações maçónicas, os Maçons podem encontrar um significado mais profundo na sua jornada e ser uma fonte de inspiração para os outros.
Em resumo, na perspetiva maçónica, a "Lei do Significado e da Inspiração" recorda-nos que as recompensas mais valiosas na vida e na jornada maçónica são o resultado do compromisso, da dedicação e do investimento de energia e esforço em busca do significado e da inspiração. Isso não apenas enriquece as nossas próprias vidas, mas também contribui para um mundo mais rico em virtude e propósito.
As 12 Leis Maçónicas da Vida oferecem uma perspetiva profunda sobre os princípios fundamentais que norteiam os membros da Maçonaria em sua jornada espiritual e moral. Estas leis não são apenas diretrizes para os Maçons, mas servem como um reflexo dos valores universais que todos nós, independentemente da nossa afiliação ou crença, podemos aspirar a incorporar nas nossas vidas. Elas nos lembram da importância da autodisciplina, da busca pelo conhecimento, da responsabilidade pelas nossas ações, e da interconexão inerente de todos os seres. Ao refletirmos sobre estas leis, somos convidados a introspecção e a uma contínua aspiração ao crescimento pessoal, sempre visando o bem comum e a construção de uma sociedade mais justa, harmoniosa e compassiva. Em suma, as 12 Leis servem como um farol, iluminando o caminho para uma vida mais plena e significativa.
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